sábado, 26 de maio de 2012

Comparação entre Aparelhos Reprodutores

Aqui está um quadro de comparação entre os Aparelhos Reprodutores Feminino e Masculino

E aqui está uma imagem que compara um óvulo aos espermatozóides:

Aparelho reprodutor Masculino

O sistema reprodutor masculino é constituído, tal como o feminino por: Gónodas, vias genitais, glândulas anexas e órgãos genitais externos.

Gónodas - glândulas onde se dá a produção das células sexuais (Gâmetas). No aparelho masculino são os testículos e a célula (gâmeta masculino) é o espermatozóide.
Vias genitais - canais que transportam os gâmetas. No aparelho masculino são os epidídimos, os canais deferentes e uretra.
Glândulas anexas - glândulas que segregam substâncias que asseguram o bom "estado" do gâmeta. São as vesículas seminais e próstata. Na mulher o aparelho não tem glândulas anexas.


Produção de células sexuais masculinas (espermatozóides)

Os gâmetas masculinos são produzidos nos testículos (gónodas). Os espermatozóides começam a ser produzidos na puberdade e continuam para o resto da vida (ao contrário das mulheres). Os testículos produzem os espermatozóides e a hormona sexual masculina, a testosterona (estimula a produção de espermatozóides, o aparecimento de caracteres sexuais masculinos e o crescimento ósseo). É a glândula hipófise, localizada no cérebro, que controla e regula o funcionamento dos testículos.

Estes são formados por um conjunto de tubos pequeníssimos que se juntam nos epidídimos. Tal como os óvulos, os espermatozóides têm amadurecimento. No início da sua formação são de maiores dimensões e à medida que amadurecem perdem a camada de gordura que os envolve e cresce-lhes uma cauda, o que lhes possibilitará um maior mobilidade.

O espermatozóide maduro é formado por uma cabeça, um corpo intermédio e uma cauda.
Os espermatozóides podem sobreviver três dias no aparelho reprodutor feminino.

A informação e imagens foram tiradas do site: http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/aparelhosexualm.html

Aparelho Reprodutor Feminino

O sistema reprodutor feminino é constituído, tal como o masculino por: Gónodas, vias genitais, glândulas anexas e órgãos genitais externos.

Gónodas - glândulas onde se dá a produção das células sexuais (Gâmetas). No aparelho feminino são os ovários e a célula (gâmeta feminino) é o óvulo.
Vias Genitais - canais que transportam os gâmetas. No aparelho feminino são as trompas de falópio.
Órgãos genitais externos - órgãos que intervêm no ato sexual (Vulva). No aparelho feminino são os grandes lábios, pequenos lábios, clítoris e orifício genital.



Produção de células sexuais femininas (óvulos)
Assim que uma mulher nasce já tem um número determinado de gâmetas femininos (óvulos). Os ovários das bebés contém os folículos ováricos, células que irão originar os óvulos, estes estarão em repouso até à puberdade, altura que se dá a maturidade sexual.

A partir da puberdade, mensalmente, os folículos que se localizam na superfície dos ovários, irão desenvolver-se e apenas um irá amadurecer originado um óocito, o gâmeta feminino (célula sexual feminina).
O óocito torna-se um corpo amarelo, rompe a parede do ovário e desloca-se para a trompa de falópio, dando-se a ovulação. Geralmente sai um óvulo de um ovário no mês e alterna com o outro no mês seguinte.
Os ovários produzem os óvulos e as hormonas sexuais femininas: estrogéneos (responsável pelas características do corpo da mulher: mamas, ancas) e progesterona (estimula a reparação das paredes do útero e a secreção de um líquido nutritivo pelo endométrio). Por sua vez a ovulação é desencadeada por hormonas produzidas pela hipófise (glândula que segrega hormonas, localiza-se no cérebro).

O corpo amarelo produz uma hormona, progesterona, que faz com que a parede mucosa do útero, endométrio, aumente de volume preparando-se para receber o ovo.
Pode haver fecundação ou não.

-Se houver então forma-se o ovo que fica retido na parede do útero e desenvolve-se uma gravidez.
-Se não existir fecundação as paredes mucosas do útero que tinham sido espessadas para receber uma gravidez, descamam-se e o como consequência sai para o exterior parte da mucosa do útero juntamente com o óvulo e um pouco de sangue.

Ciclo menstrual
A menstruação é uma perda cíclica resultante da descamação do endométrio e algum sangue. A menstruação é uma das fases do ciclo menstrual, durante a qual a mulher não pode engravidar. O Ciclo menstrual é o tempo que decorre entre o início de uma menstruação e o início de outra. Normalmente este período dura cerca de 28 dias, mas é variável de mulher para mulher.

Do 1º ao 14º dia o folículo amadurece por ação da hipófise e das hormonas. À volta do 14º dia ocorre a ovulação, o óvulo sobe para a trompa de falópio, e o útero está a ser preparado para uma possível gravidez, as paredes mucosas do útero, o endométrio, ficam mais espessas. É a altura do período fértil, ou seja, que a mulher pode engravidar, este período é cerca de 5 dias. Se não ocorrer a gravidez então desencadeia-se a menstruação que leva os restantes 14 dias, perfazendo assim, o ciclo cerca de 28 dias.

Menarca - primeira menstruação (entre os 10 e 16 anos).
Menopausa - última menstruação.

A informação e as imagens foram tiradas do site: http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/aparelhosexualf.html

Fisiologia do Sistema Digestivo

Enzimas Digestivas:
As enzimas digestivas são proteínas com propriedades especiais que auxiliam o desdobramento de nutrientes complexos em mais simples, para que possam ser absorvidos pelo organismo, intervindo na digestão química.

Propriedades das enzimas:
São biocatalizadoras – como são orgânicas aceleram as reações da digestão e não se gastam tão rapidamente.
São específicas – só atuam em determinada substância, o Substrato. Funcionam como o modelo chave-fechadura.

São sensíveis ao pH e à temperatura do meio:
                                                                        -pH neutro – boca
• pH – o aparelho digestivo possuí três pHs: -pH ácido – estômago
                                                                       -pH alcalino - intestino

Uma enzima preparada para funcionar em pH neutro só funciona neste meio. Quando o meio se altera, a enzima é destruída.

                                                   - muito baixa – enzimas inativas.
• Temperatura: - muito elevada – enzimas destruídas.
                                                   - ideal (tª normal do nosso corpo) – velocidade de separação de moléculas rápida.

Digestão: Digestão – conjunto de processos físicos e químicos que originam a simplificação de macro moléculas em micro moléculas.

Boca
Processo físico – mastigação: os alimentos são rasgados e triturados através dos dentes, línguas.
Processo químico – ensalivação: mistura dos alimentos com a saliva através da língua e glândulas salivares

Saliva = água + amílase salivar (atua em meio neutro)

A amílase salivar desdobra o amido (polissacarídeo) em maltose (dissacarídeo)

A mastigação e a ensalivação originam o bolo alimentar.




Deglutição – alimentos prontos a serem ingeridos. • Língua – levanta e empurra o bolo alimentar para trás. • Véu do paladar – levanta e tapa a comunicação com as fossas nasais. • Bolo alimentar – desce para a faringe • Epiglote – tapa a comunicação com o aparelho respiratório

Esófago
Continuação da digestão química que ocorreu na boca.
Processo Físico – contração das paredes musculadas, movimentos peristálticos, o bolo alimentar é empurrado para o estômago.

Estômago
Ao chegar ao estômago o esfíncter pilórico fecha, o cárdico abre e o bolo alimentar caí e fica armazenado no estômago. O esfíncter cárdico fecha, começam os processos. P

rocesso físico – os músculos das paredes do estômago contraem originando uma onda peristáltica (dura 20 segundos), estes movimentos facilitam o contacto do bolo com o suco gástrico.
Processo químico – as glândulas gástricas lançam o suco gástrico que é constituído por enzimas e ácido clorídrico. Este é fundamental porque:
- Mata as bactérias nocivas ao organismo.
- Constitui o pH ideal para a atuação das enzimas.
- Contém as enzimas.

As enzimas são a pepsina e a lipáse gástrica.

A lipáse gástrica desdobra os lípidos em 3 ácidos gordos e em glicerol.
A pepsina desdobra as proteínas em polipeptídeos.

Passagem do estômago para o duodeno: os dois tipos de digestão transformam o bolo alimentar em quimo (mistura homogénea esbranquiçada) que passa em jatos intermitentes através do piloro para o duodeno.

Intestino Delgado
Processo físico – movimentos peristálticos
Processo químico – atuação das enzimas do suco intestinal, suco pancreático e bílis no quimo.

A bílis, produzida pelo fígado, separa a gordura em porções mais pequenas com a ajuda da lipáse pancreática.

Suco pancreático:
A amílase pancreática desdobra o amido em maltose (2).
A lípase pancreática desdobra os lípidos em 3 ácidos gordos e em glicerol.
A tripsina desdobra os polipeptídeos em dipeptídeos.

Suco intestinal:
Atacam os Glúcidos
A lactase desdobra a lactose em glicose + galactose.
A sacarase desdobra a sacarose em glicose + levulose.
A maltase desdobra a maltose em glicose + glicose.

Atacam os Prótidos
A erepsina desdobra os dipeptídeos em aminoácidos.

A digestão do intestino delgado termina quando o quimo passa a quilo.

Quadro síntese das enzimas que atuam no processo químico da digestão:

Intestino Grosso
A água e o sal são absorvidos no intestino grosso.
Produção de vitamina K e B12 por ação das bactérias.

Vai ser retirada água e as vitaminas K e B12 ao aos restos não digeridos e o quilo passa a fezes.

Absorção: A absorção ocorre, essencialmente, ao nível do intestino delgado.
É nas vilosidades intestinais que 90% dos nutrientes são absorvidos:
• Canal quilífero (amarelo na figura) – lípidos (ácidos gordos + glicerol) e vitaminas lipossolúveis são absorvidos.
• Vasos sanguíneos (vermelho e azul na figura) - água, sais minerais, vitaminas hidrossolúveis, aminoácidos e glicose são absorvidos.

No intestino grosso dá-se a fabricação das vitaminas K e B12, a partir do resto das substâncias que o nosso organismo não utilizou.

No estômago e esófago podem ser absorvidos todos os nutrientes no seu estado simples (água, vitaminas hidrossolúveis, glicose, álcool, etc.)

As restantes substâncias do quilo não aproveitadas irão constituir as fezes que sairão para o exterior através da defecação.

As imagens foram tiradas, respetivamente, dos sites: www.bbioestudante.blogspot.com http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/morfologiadigestivo.html