segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Origem da Vida na Terra

A Terra formou-se há cerca de 4 600 milhões de anos ao mesmo tempo que os outros planetas do Sistema Solar.


Inicialmente a Terra estava em ebulição.











Durante os primeiros milhões de anos a Terra esteve a arrefecer dando origem à crosta. No entanto a crosta era muito frágil.










Quando a crosta se partiu seguiu-se um período de intenso vulcanismo. Os gases libertados pelos vulcões deram origem à atmosfera primitiva.













O vapor de água, existente na atmosfera primitiva, condensou e choveu, choveu, choveu… durante milhares de anos dando origem às primeiras poças. Estas poças estavam enriquecidas em elementos químicos (caldo primitivo).











O carbono, azoto, hidrogénio e oxigénio vieram dar origem às primeiras proteínas que se agruparam, originando os coacervados.














Com as descargas eléctricas, provenientes das tempestades e chuvas intensas, aparentemente os coacervados vieram originar os primeiros seres vivos semelhantes às cianobactérias actuais. Estes seres eram assexuados o que facilitou o seu desenvolvimento.








Estes seres faziam a fotossíntese. Libertavam para a atmosfera oxigénio. Foi assim que a atmosfera actual ficou enriquecida em oxigénio. Com as consecutivas tempestades, as poças vieram originar o super-oceano, Pantalassa.


Fósseis de fácies e de idade

Os fósseis podem contar-nos a história da Terra, muito antes do primeiro homem ter aparecido.

Um fóssil característico é um fóssil que nos dá informações quanto à idade e características do ambiente onde esse fóssil se formou.

Um fóssil característico pode ser um fóssil de fácies ou um fóssil de idade.

Fósseis de idade - são característicos e a sua espécie viveu na Terra num curto espaço de tempo e teve uma grande distribuição geográfica. Obrigatoriamente têm que estar extinto.

Fósseis de fácies - são característicos e fornecem-nos informações quanto ao meio ambiente e condições dos terrenos onde os fósseis viveram.

Tipos de fossilização

Existem vários tipos de fossilização:

  • Incrustação

  • Mineralização

  • Recristalização

  • Carbonificação

  • Mumificação

  • Moldagem




Incrustação


Ocorre quando substâncias trazidas pela água se vão depositando à volta do ser vivo e revestem-no formando uma crosta.


Acontece nos animais que morreram no interior de cavernas e grutas.


Os materiais que revestem o animal mais costumes são: calcite, pirite, limonite e sílica.









Mineralização


Ocorre quando minerais vão preencher cavidades e partes ocas existentes em ossos e troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.







Recristalização






Moldagem


É o processo mais vulgar, e consiste no preenchimento interno das partes duras do ser vivo, ou da moldagem externa das partes duras do ser, portanto pode haver moldes internos ou externos.











Mumificação

Ocorre quando o ser vivo ficou preso gelo ou âmbar, é o processo mais raro.

Devido ao gelo e ao âmbar (resina) o ser vivo conserva as suas partes moles, dando-nos informações preciosas sobre o passado do ser vivo.







Carbonificação



É o tipo de fossilização que vai originar o carvão mineral.

Uma árvore morre e cai dentro de um pântano e fica enterrada de imediato.


Os seus constituintes desaparecem e fica apenas o carvão mineral, portanto dá-se nas árvores e nos seres queratina e quitina.