Penso que o meu blog está bom e merece nível 5.
Espero que gostem dele...
domingo, 12 de junho de 2011
História duma rocha
Na aula a professora pediu-nos que escrevessemos uma história sobre uma rocha que "nascesse" na astenosfera e acabasse numa bacia de sedimentação transformando-se em xisto até chegar à superfície.
Vou narrar a minha história na 1ª pessoa e a minha rocha vai chamar-se Vulcani.
Espero que gostem!
« Nasci na astenosfera. Sou uma rocha magmática vulcânica e chamo-me Vulcani. O meu pai é um vulcão, é simpático e divertido, mas por vezes fica furioso e explode. Vivo com ele e com os meus irmãos à superfície. O meu nascimento foi atribulado. Nesse dia o meu pai irritou-se de tal maneira que, quase do nada, explodiu-me a mim e aos meus irmãos e irmãs cá para fora.
Uma vez na superfície, cresci e arrefeci durante milhares de anos. Aos poucos e poucos fui sofrendo a erosão e o transporte. Quando cheguei à bacia de sedimentação decidi parar e sedimentei.
À bacia de sedimentação estavam sempre a chegar novas rochas e depressa fiquei com muitos vizinhos. Conheci a Rochi que se tornou a minha melhor amiga. Mas houve um que se destacou, o seu nome era Magno. Desde o primeiro momento senti uma estranha atracção por ele. Começamos a falar e surgiu algo mais do que amizade. Com cada vez mais rochas a chegar ficamos mais juntinhos e compactamos. Passaram-se uns tempos e um dia ele disse-me:
- Vulcani, eu amo-te. Por favor fica comigo.
Eu aceitei imediatamente e assim deu-se a cimentação e ficamos juntos para sempre. Com cada vez menos espaço na bacia de sedimentação houve uma reorientação dos materiais e eu e o Magno ficámos com uma casa só para nós. Como a bacia já não aguentava muito mais deu-se uma depressão e eu e o Magno mudámo-nos para o andar debaixo, onde estava mais calor. Assim tornamo-nos rochas metamórficas.
Como a erosão não pára, havia sempre novas rochas a chegar e passados uns milhares de anos a bacia de sedimentação voltou a ter uma depressão. Tornamo-nos rochas magmáticas numa câmara magmática onde estava muito, muito calor.
Um dia, quando estava a dormir acordei atribulada a mexer e a abanar. Estávamos a entrar em erupção. Estava na hora de voltar à superfície. Assim, durante dias estivemos a fazer força e por fim, depois de muita força explodimos por ali acima. Passamos pela nossa antiga casa, quando éramos rochas metamórficas, e chegamos à superfície.
Foi uma longa viagem, mas agora estou pronta para fazer a viagem outra vez e outra vez.
Vou narrar a minha história na 1ª pessoa e a minha rocha vai chamar-se Vulcani.
Espero que gostem!
« Nasci na astenosfera. Sou uma rocha magmática vulcânica e chamo-me Vulcani. O meu pai é um vulcão, é simpático e divertido, mas por vezes fica furioso e explode. Vivo com ele e com os meus irmãos à superfície. O meu nascimento foi atribulado. Nesse dia o meu pai irritou-se de tal maneira que, quase do nada, explodiu-me a mim e aos meus irmãos e irmãs cá para fora.
Uma vez na superfície, cresci e arrefeci durante milhares de anos. Aos poucos e poucos fui sofrendo a erosão e o transporte. Quando cheguei à bacia de sedimentação decidi parar e sedimentei.
À bacia de sedimentação estavam sempre a chegar novas rochas e depressa fiquei com muitos vizinhos. Conheci a Rochi que se tornou a minha melhor amiga. Mas houve um que se destacou, o seu nome era Magno. Desde o primeiro momento senti uma estranha atracção por ele. Começamos a falar e surgiu algo mais do que amizade. Com cada vez mais rochas a chegar ficamos mais juntinhos e compactamos. Passaram-se uns tempos e um dia ele disse-me:
- Vulcani, eu amo-te. Por favor fica comigo.
Eu aceitei imediatamente e assim deu-se a cimentação e ficamos juntos para sempre. Com cada vez menos espaço na bacia de sedimentação houve uma reorientação dos materiais e eu e o Magno ficámos com uma casa só para nós. Como a bacia já não aguentava muito mais deu-se uma depressão e eu e o Magno mudámo-nos para o andar debaixo, onde estava mais calor. Assim tornamo-nos rochas metamórficas.
Como a erosão não pára, havia sempre novas rochas a chegar e passados uns milhares de anos a bacia de sedimentação voltou a ter uma depressão. Tornamo-nos rochas magmáticas numa câmara magmática onde estava muito, muito calor.
Um dia, quando estava a dormir acordei atribulada a mexer e a abanar. Estávamos a entrar em erupção. Estava na hora de voltar à superfície. Assim, durante dias estivemos a fazer força e por fim, depois de muita força explodimos por ali acima. Passamos pela nossa antiga casa, quando éramos rochas metamórficas, e chegamos à superfície.
Foi uma longa viagem, mas agora estou pronta para fazer a viagem outra vez e outra vez.
Rochas e Modelado Cársico
À paisagem formada por acumulação de calcário chama-se Modelado Cársico.
A composição do calcário é o carbonato de cálcio, o calcário forma-se na bacia de sedimentação.
A Espeleologia é Ciência que estuda as grutas e outros fenómenos cársicos.
O calcário é uma rocha sedimentar quimiogénica monominerálica, que se forma por precipitação de carbonato de cálcio. É muito abundante à superfície.
O calcário tem muitas diáclases (fracturas sem movimento). A origem dessas diáclases está relacionada com processos de origem ou com processos tectónicos. Os factos de origem têm a ver com a própria formação da rocha por consolidação (perda de água) e alívio de pressão com erosão das rochas que estão por cima, levando à sua fracturação. Os processos tectónicos estão relacionados com os fenómenos globais de movimentação das placas tectónicas.
É a circulação da água da chuva por essas diáclases que leva ao seu progressivo alargamento, dando origem a formas de relevo características das regiões calcárias: o Relevo ou Modelado Cársico. A carbonatação resulta em bicarbonato de cálcio dissolvido na água. A circulação das águas nas diáclases leva à dissolução do calcário.
CaCO3 + H2CO3 Ca2+ + 2HCO3
Por este processo, as fendas vão-se alargando e ligando umas com as outras, levando à formação de largos canais subterrâneos por onde se dá uma intensa circulação da água. Dum modo geral, as grutas correspondem a zonas alargadas destes rios subterrâneos.
Esta imagem foi adaptada do site:
http://sed.com.sapo.pt/
Elementos da gruta:
Algar - Poços naturais, por vezes muito profundos (cem metros de profundidade) através dos quais as águas de escorrência superficial (chuva) descem para as camadas mais profundas, alimentando os rios subterrâneos. À superfície o seu diâmetro varia de alguns decímetros a 1 ou 2 metros. São as entradas da gruta na vertical. Formam-se pela erosão das diáclases.
Esta imagem foi adaptada do site:
http://www.feriasemportugal.pt
Estalactite - formação que cresce do tecto da galeria para baixo. As gotas dissolvem o carbonato de cálcio e transportam-no. Assim que a gota de água encontra um obstáculo, por acção da força da gravidade, cai e larga o carbonato de cálcio, formando a estalactite.
Esta imagem foi retirada do site:
http://viajeaqui.abril.com.
Estalagmite - formação que cresce da base da galeria para cima. As gotas que caem do tecto da gruta trazem ainda algum carbonato de cálcio e depositam-no na base da galeria.
Esta imagem foi tirada do site:
http://petar2010.wordpress.com
Coluna - formação que resulta da junção de uma estalactite com uma estalagmite.
Esta imagem foi retirada do site:
http://cesaredas.no.sapo.pt/grutas.htm
Galeria - formação que resulta da dissolução da base da camada calcária (horizontal).
Esta imagem foi retirada do site:
www.wikipedia.org
Poço - formação que resulta da dissolução da diáclase da camada calcária (vertical), se tiver comunicação com a superfície trata-se de um Algar.
Esta imagem foi tirada do site:
http://en.comunitatvalenciana.com
Rio subterrâneo - Nas grutas existe sempre um rio subterrâneo que resulta da acumulação da água que se infiltra na gruta.
Esta imagem foi tirada do site:
http://www.viagemastral.com
Nascente – Tem como origem um rio. É o local por onde a água aparece à superfície.
Esta imagem foi tirada do site:
http://www.portaldafenix.com
Para além das grutas podemos encontrar outros elementos da paisagem calcária (modelado cársico):
Terra Rossa - Argila vermelha que resulta da erosão do calcário.
Esta imagem foi retirada do site:
http://www.flickr.com
Dolinas - Depressões pouco profundas, mais ou menos circulares, com diâmetro variando entre dez a cem metros. Resulta da depressão do calcário. O fundo é revestido de Terra Rossa resultante da acumulação das impurezas dos calcários não dissolvidas pela acção da água da chuva.
Esta imagem foi tirada do site:
http://geoleituras.wordpress.com
Uvala - Depressão resultante da junção de dolinas.
Esta imagem foi retirada do site:
http://geographicae.wordpress.com
Campo de Lápias - Formas rendilhadas em que as rochas calcárias apresentam formas muito diversas resultantes da sua dissolução diferenciada.
Esta imagem foi tirada do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/calcario.htm
Polje - Grande depressão aplanada resultante, normalmente, por falhas ou erosão do calcário. Durante o Inverno é comum os poljes inundarem-se e transformarem-se em lagos.
Esta imagem foi tirada do site:
http://www.omundodacorrida.com
Marmita de Gigante - São pequenas depressões formadas nos leitos dos rios resultantes de calcário. Os sedimentos sólidos, por exemplo pequenas rochas, que o rio transporta podem ficar aprisionados numa depressão do leito. Estes sedimentos não conseguem libertar-se da depressão mas o movimento da água faz com que os sedimentos escavem, alarguem e afundem as depressões.
Esta imagem foi retirada do site:
http://www.dct.uminho.pt
Estas informações foram adaptadas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/rochaspaisag.htm
A composição do calcário é o carbonato de cálcio, o calcário forma-se na bacia de sedimentação.
A Espeleologia é Ciência que estuda as grutas e outros fenómenos cársicos.
O calcário é uma rocha sedimentar quimiogénica monominerálica, que se forma por precipitação de carbonato de cálcio. É muito abundante à superfície.
O calcário tem muitas diáclases (fracturas sem movimento). A origem dessas diáclases está relacionada com processos de origem ou com processos tectónicos. Os factos de origem têm a ver com a própria formação da rocha por consolidação (perda de água) e alívio de pressão com erosão das rochas que estão por cima, levando à sua fracturação. Os processos tectónicos estão relacionados com os fenómenos globais de movimentação das placas tectónicas.
É a circulação da água da chuva por essas diáclases que leva ao seu progressivo alargamento, dando origem a formas de relevo características das regiões calcárias: o Relevo ou Modelado Cársico. A carbonatação resulta em bicarbonato de cálcio dissolvido na água. A circulação das águas nas diáclases leva à dissolução do calcário.
CaCO3 + H2CO3 Ca2+ + 2HCO3
Por este processo, as fendas vão-se alargando e ligando umas com as outras, levando à formação de largos canais subterrâneos por onde se dá uma intensa circulação da água. Dum modo geral, as grutas correspondem a zonas alargadas destes rios subterrâneos.
Esta imagem foi adaptada do site:
http://sed.com.sapo.pt/
Elementos da gruta:
Algar - Poços naturais, por vezes muito profundos (cem metros de profundidade) através dos quais as águas de escorrência superficial (chuva) descem para as camadas mais profundas, alimentando os rios subterrâneos. À superfície o seu diâmetro varia de alguns decímetros a 1 ou 2 metros. São as entradas da gruta na vertical. Formam-se pela erosão das diáclases.
Esta imagem foi adaptada do site:
http://www.feriasemportugal.pt
Estalactite - formação que cresce do tecto da galeria para baixo. As gotas dissolvem o carbonato de cálcio e transportam-no. Assim que a gota de água encontra um obstáculo, por acção da força da gravidade, cai e larga o carbonato de cálcio, formando a estalactite.
Esta imagem foi retirada do site:
http://viajeaqui.abril.com.
Estalagmite - formação que cresce da base da galeria para cima. As gotas que caem do tecto da gruta trazem ainda algum carbonato de cálcio e depositam-no na base da galeria.
Esta imagem foi tirada do site:
http://petar2010.wordpress.com
Coluna - formação que resulta da junção de uma estalactite com uma estalagmite.
Esta imagem foi retirada do site:
http://cesaredas.no.sapo.pt/grutas.htm
Galeria - formação que resulta da dissolução da base da camada calcária (horizontal).
Esta imagem foi retirada do site:
www.wikipedia.org
Poço - formação que resulta da dissolução da diáclase da camada calcária (vertical), se tiver comunicação com a superfície trata-se de um Algar.
Esta imagem foi tirada do site:
http://en.comunitatvalenciana.com
Rio subterrâneo - Nas grutas existe sempre um rio subterrâneo que resulta da acumulação da água que se infiltra na gruta.
Esta imagem foi tirada do site:
http://www.viagemastral.com
Nascente – Tem como origem um rio. É o local por onde a água aparece à superfície.
Esta imagem foi tirada do site:
http://www.portaldafenix.com
Para além das grutas podemos encontrar outros elementos da paisagem calcária (modelado cársico):
Terra Rossa - Argila vermelha que resulta da erosão do calcário.
Esta imagem foi retirada do site:
http://www.flickr.com
Dolinas - Depressões pouco profundas, mais ou menos circulares, com diâmetro variando entre dez a cem metros. Resulta da depressão do calcário. O fundo é revestido de Terra Rossa resultante da acumulação das impurezas dos calcários não dissolvidas pela acção da água da chuva.
Esta imagem foi tirada do site:
http://geoleituras.wordpress.com
Uvala - Depressão resultante da junção de dolinas.
Esta imagem foi retirada do site:
http://geographicae.wordpress.com
Campo de Lápias - Formas rendilhadas em que as rochas calcárias apresentam formas muito diversas resultantes da sua dissolução diferenciada.
Esta imagem foi tirada do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/calcario.htm
Polje - Grande depressão aplanada resultante, normalmente, por falhas ou erosão do calcário. Durante o Inverno é comum os poljes inundarem-se e transformarem-se em lagos.
Esta imagem foi tirada do site:
http://www.omundodacorrida.com
Marmita de Gigante - São pequenas depressões formadas nos leitos dos rios resultantes de calcário. Os sedimentos sólidos, por exemplo pequenas rochas, que o rio transporta podem ficar aprisionados numa depressão do leito. Estes sedimentos não conseguem libertar-se da depressão mas o movimento da água faz com que os sedimentos escavem, alarguem e afundem as depressões.
Esta imagem foi retirada do site:
http://www.dct.uminho.pt
Estas informações foram adaptadas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/rochaspaisag.htm
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