• Nas antigas civilizações a saúde estava directamente relacionada com os seres divinos.
A doença era considerada um problema da alma e o feiticeiro/curandeiro através de magia e ervas fazia o seu melhor para tentar salvar a pessoa.
• Os gregos e romanos das antigas civilizações achavam que a doença era o resultado do desequilíbrio de quatro líquidos (o sangue, bílis amarela, bílis negra e fleuma).
Os desequilíbrios vinham de factores externos, como as estações, o tipo de vida e o ambiente.
• Quem veio revolucionar o conceito de saúde foi Hipócrates, um médico grego (séc. V – VI a.C.). As doenças não eram culpa dos deuses, mas sim de causas naturais.
A prática deixou de ser mágica e religiosa e passou a ser fruto da observação directa dos doentes.
• A partir do séc. XV – XVI, os conhecimentos aumentaram devido à prática da dissecação de cadáveres.
O corpo humano passou a ser encarado como uma máquina e a doença a avaria.
Curiosidade: Quando alguém estava muito doente os curandeiros pensavam que o mal estava no sangue, por isso iam a casa das pessoas faziam um corte na pele e deixavam o sangue sair. Se a pessoa morresse era porque a doença era mesmo muito grave.
Esta imagem foi tirada do site:
http://hypescience.com/dez-tratamentos-agonizantes-da-idade-media/
• No séc. IX o conhecimento dos microorganismos provocadores de doença foi fundamental para o combate de doenças como a tuberculose, a raiva e a cólera.
A saúde era entendida como a ausência da doença.
• Só há pouco tempo é que a saúde começou a ser entendida como uma questão individual e uma questão comunitária.
A verdade é que o estado de saúde de um indivíduo pode influenciar a saúde dos outros.
• Já no século XX, 1947, a Organização Mundial de Saúde (OMS), define Saúde como:
“ A situação de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas de ausências de enfermidades.”
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