sábado, 10 de dezembro de 2011

Fisiologia do coração

Movimentos respiratórios - Inspiração e Expiração

Na inspiração o ar entra pelas fossas nasais, onde é aquecido e filtrado, passa pela faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares. Dá-se a hematose pulmonar (troca de Co2 por O2 através da difusão).

Na expiração o ar carregado de CO2 dos alvéolos pulmonares sai para o exterior pelos bronquíolos, brônquios, traqueia, laringe, faringe, fossas nasais ou pela boca.



Esta imagem foi tirada do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/cardioresp6.html

A- Movimento de inspiração – os músculos intercostais contraem-se e as costelas sobem e a deslocam-se para fora, aumentando a cavidade torácica. O diafragma contrai e desce. Os pulmões expandem-se e o ar entra para os pulmões carregado de oxigénio.

B- Movimento de expiração - Os músculos intercostais relaxam e as costelas descem e deslocam-se para dentro. O diafragma relaxa e sobe. Os pulmões contraem e o ar sai dos pulmões carregado de dióxido de carbono.


Hematose pulmonar

A função do sistema respiratório é fazer a troca de dois gases: oxigénio e dióxido de carbono. O oxigénio inalado passa dos alvéolos para o sangue nos capilares, e o dióxido de carbono passa do sangue nos capilares para o interior dos alvéolos através da difusão.



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http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/cardioresp6.html

Difusão: Os gases passam de zonas de maior concentração para zonas de menor concentração.



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http://moodle.unipar.br/

Morfologia do Sistema Respiratório

O aparelho respiratório é constituído pelas vias respiratórias, pulmões e órgãos que auxiliam os movimentos respiratórios.

Vias respiratórias: fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares.
Pulmões: direito e esquerdo, o primeiro é constituído por 3 lóbulos e o esquerdo por 2 lóbulos.
Órgãos que auxiliam os movimentos respiratórios: diafragma, músculos intercostais e costelas.

Vias respiratórias



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http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/sistema-respiratorio.jpg

Fossas nasais - são dois orifícios que se localizam desde a base do nariz (narinas) até à faringe. Estão revestidas por uma mucosa que contém pêlos, esta segrega o muco que filtra o ar purificando-o. Os pelos prendem as impurezas do ar e como as narinas possuem humidade aquecem o ar antes deste chegar aos pulmões.

Faringe - orifício que faz a transição entre o aparelho respiratório e o digestivo através da epiglote. A epiglote é uma membrana que “tranca ou a traqueia ou o esófago dependendo se estamos a comer ou a respirar.

Laringe - órgão que se localiza entre a faringe e a traqueia. Contém as cordas vocais, que são duas pregas (fibras elásticas) que vibram com a passagem do ar originado o som. É o orifício que nos permite comunicar.

Traqueia - é um tubo com cerca de 10 a 12cm de comprimento por 1,5cm de diâmetro, localiza-se na parte central da cavidade torácica e está atrás do esófago. O tubo é constituído por tecido muscular na parte de dentro, este tecido é revestido por cílios. Os cílios retêm muco e poeira prejudiciais aos pulmões e depois expelem-nos através da tosse. Na parte de fora é constituído por anéis cartilagíneos. Estes servem para dar forma ao pescoço pois este sem os anéis cairia. Os anéis cartilagíneos estão presos por um ligamento e são abertos atrás pois é onde a traqueia comunica com o esófago. Se os anéis cartilagíneos fossem fechados o esófago não dilataria impedindo a passagem dos alimentos.

Brônquios – ramificações da traqueia. São tubos que levam o ar aos pulmões. Os brônquios, tal como a Traqueia, são revestidos por tecido muscular ciliado e por anéis cartilagíneos que dão forma ao ar permitindo a sua passagem.

Bronquíolos - são ramificações dos brônquios dentro dos pulmões. Cada bronquíolo termina num alvéolo pulmonar.

Alvéolos pulmonares: são pequenos sacos constituídos por apenas uma camada de células que permitem a Hematose Pulmonar.



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http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/cardioresp5.html

Pulmões

Os pulmões são dois órgãos independentes encastrados na árvore brônquica.
São dois sacos esponjosos e elásticos, revestidos por uma dupla membrana a pleura. O pulmão direito é ligeiramente maior e está dividido em três lóbulos. O pulmão esquerdo está dividido em dois lóbulos.

A pleura é uma membrana lisa que permite que os pulmões movam-se suavemente durante cada movimento respiratório.
A pleura recobre os pulmões, contornando-os na sua parte posterior, e reveste a face interna da parede torácica. Normalmente, o espaço entre as duas camadas lubrificadas da pleura é quase inexistente, e uma desliza suavemente sobre a outra durante a expansão e a contracção pulmonar.
A pleura contém o líquido pleural que absorve a humidade.

Os pulmões possuem uma capacidade de:
6 Litros – capacidade máxima
4,5 Litros – inspiração profunda
0,5 Litros – inspiração normal, apenas 70% é que entra na corrente sanguínea
1,5 Litros – reserva (usada apenas em casos de emergência, como o afogamento)

Estruturas que auxiliam os movimentos respiratórios

Os pulmões e outros órgãos contidos na cavidade torácica são protegidos pelo osso do peito (esterno), pelas costelas e pela coluna vertebral (constituído pelas vértebras).

Os músculos intercostais estão localizados entre as costelas, no gradil costal (estrutura que protege os pulmões e o coração).

O diafragma é o músculo mais importante na respiração porque separa os pulmões do abdómen. O diafragma fixa-se na base do esterno, nas porções inferiores do gradil costal e na coluna vertebral. Quando o diafragma contrai, aumenta o tamanho da cavidade torácica e, consequentemente, expande os pulmões.

sábado, 12 de novembro de 2011

Fisiologia do coração

Pequena e grande circulação

Sistema Cardio - respiratório



A circulação sanguínea - humana pode ser dividida em dois grandes circuitos: um que leva o sangue aos pulmões (Circulação pulmonar), para lhe levar oxigénio, e outro que leva o sangue oxigenado a todas as células do corpo (circulação Sistémica). As duas circulações ocorrem simultaneamente.

Circulação sistémica (grande)



1. A grande circulação começa no ventrículo esquerdo carregada de oxigénio.
2. Através da válvula semilunar aórtica vai para a artéria aorta (O2).
3. Depois segue para as arteríolas (O2).
4. E para os capilares (O2).
5. Aos chegar às células o oxigénio passa para dióxido de carbono e segue pelos capilares.
6. Depois o sangue vai pelas vénulas (CO2).
7. Segue pelas veias cavas (CO2).
8. E depois chega novamente à aurícula direita (CO2) e dá-se a diástole geral.


Circulação pulmonar (pequena)



1. A pequena circulação começa no ventrículo direito carregada de dióxido de carbono.
2. Através da válvula semilunar pulmonar vai para a artéria pulmonar (CO2).
3. Depois segue para as arteríolas (CO2).
4. E para os capilares (CO2).
5. Aos chegar aos pulmões o oxigénio passa para oxigénio e segue pelos capilares.
6. Depois o sangue vai pelas vénulas (O2).
7. Segue pelas veias pulmonares (O2).
8. E depois chega novamente à aurícula esquerda (O2) e dá-se a diástole geral.

Estas imagens foram tiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/cardioresp4.html

Ciclo cardíaco

Nódulos

Os impulsos eléctricos gerados pelo miocárdio estimulam a contracção do coração. O sinal eléctrico tem a sua origem no nódulo sinoauricular (SA) que se localiza na parte superior da aurícula direita. Quando o nódulo gera o impulso eléctrico as aurículas contraem. O impulso passa para o nódulo auriculoventricular (AV), a partir daqui vai para as fibras musculares dos ventrículos e dá-se contracção destes.

Os nódulos enviam descargas eléctricas para todo o corpo, para todas as células dilatarem e contraírem ao mesmo tempo. Os impulsos eléctricos vão a uma determinada velocidade que pode variar alguns segundos dependendo das condições físicas, do stress e das hormonas do indivíduo.



Esta imagem foi tirada do site:
www.bioapuntes.cl

Um ciclo cardíaco é constituído por duas contracções e um relaxe. Numa pessoa saudável este corresponde a 0,8 segundos.

As contracções do coração denominam-se por sístole auricular e sístole ventricular.
Ao relaxe chama-se diástole geral.

Na sístole auricular dá-se a contracção das aurículas, na sístole ventricular dá-se a contracção dos ventrículos.
A diástole geral é o tempo que o coração demora a encher as aurículas.



Esta imagem foi tirada do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/cardioresp3.html

- As aurículas acumulam o sangue (diástole geral - 0,4 s).

- Dá-se a contracção das aurículas (sístole auricular - 0,1s), válvulas fechadas.

- O sangue passa para os ventrículos, que se encontram em repouso, os sinais eléctricos propagam-se para os ventrículos, as válvulas tricúspide e bicúspide fecham e os ventrículos contraem (sístole ventricular - 0,3 s) abrindo-se as válvulas semilunares.

Em média, num minuto ocorrem cerca de 80 pulsações.

O coração resiste tanto tempo sem parar porque o período de repouso é igual ao do relaxe.

Morfologia do coração

Coração:
Localização - cavidade torácica, parte central, entre os pulmões, ligeiramente inclinado para o lado esquerdo. Protegido pelo esterno, costelas e colunas.
Tamanho - O seu tamanho é aproximadamente um pulso fechado.
Função - contrair e dilatar.
Forma – Cardia, a forma do coração é única

O coração é constituído por três camadas:
• Endocárdio – reveste a parte interna do coração, protegendo-a da circulação do sangue.
• Miocárdio – músculo, coração em si, camada mais espessa, possuí muitos vasos sanguíneos, incluindo as coronárias (vasos sanguíneos que alimentam o coração)
• Pericárdio – película que protege o coração do movimento dos pulmões.

A seguinte figura mostra as coronárias do coração.



Esta imagem foi tirada do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/cardioresp2.html

Por dentro está dividido por quatro cavidades:
• As cavidades superiores, são as mais pequenas e chamam-se de aurículas. Dividem-se em direita e esquerda.

• As cavidades inferiores denominam-se por ventrículos, são maiores e dividem-se em direita e esquerda.



Esta imagem foi tirada do site:
www.estudiosistemasbiologicos.blogspot.com

O septo encontra-se a dividir longitudinalmente o lado direito do esquerdo do coração, para que o sangue venoso, que circula do lado direito, não se misture com o arterial, que circula do lado esquerdo.

O sangue arterial transporta sangue rico em oxigénio e o Venoso sangue rico em dióxido de carbono.

A separar as aurículas dos ventrículos estão as válvulas. Do lado direito está a válvula tricúspide e a do lado esquerdo a bicúspide ou mitral.

As aurículas comunicam com as veias e os ventrículos com as artérias:
Veias
- No lado direito a aurícula comunica com a veia cava superior (trás o sangue da parte superior de todo o corpo) e com a veia cava inferior (trás o sangue da parte inferior do corpo).
- No lado esquerdo a aurícula comunica com as veias pulmonares que se ramificam em direita e esquerda para levar o sangue ao pulmão direito e esquerdo.

Válvulas aurículo-ventriculares
- No lado direito o ventrículo comunica com a artéria pulmonar através da válvula semilunar direita.
- No lado esquerdo o ventrículo comunica com a artéria aorta (que leva o sangue a todas as partes do corpo) através da válvula semilunar esquerda.



Esta imagem foi tirada do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/cardioresp2.html

Vasos Sanguíneos

Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula, existem três grandes vasos:



· Artérias - de grande calibre, muito espessas e elásticas, porque têm de suportar a pressão do sangue bombeado pelo coração. Levam o sangue arterial e venoso do coração ao corpo.

· Veias - levam o sangue arterial e venoso para o coração. Pequeno calibre, pouco elásticas e plásticas. As que se localizam na parte inferior do corpo possuem válvulas que impulsionam o sangue para o coração. As válvulas vão abrindo e fechando para armazenar e impulsionar o sangue para o coração. São estruturas muito frágeis e com a idade originam varizes.

· Capilares – constituídos por
uma camada de células. São muito finos, comunicam com as veias pelas vénulas e com as artérias pelas arteríolas.



Estas imagens foram tiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/cardioresp1.html

sábado, 15 de outubro de 2011

Os fluídos circulatórios

Existem dois fluidos circulatórios o sangue e a linfa.

O Sangue



Os constituintes do sangue:



Plasma sanguíneo

Função – transporte de células sanguíneas
Tempo de duração – está sempre a ser renovado
Local de formação – não tem (é reposta através dos alimentos)


Glóbulos brancos ou os leucócitos

Função - defesa do organismo
Forma - irregular e com núcleo
Tempo de duração - uma semana
Origem - medula vermelha dos ossos e órgãos linfáticos (timo, baço e gânglios linfáticos).
Propriedades - diapedese, fagocitose e produção de anticorpos.

Diapedese - é a capacidade que todos os leucócitos têm de mudarem de forma e saírem pelas paredes dos capilares.

Fagocitose - o leucócito detecta o corpo estranho e envolve-o com os pseudópodes (falsos pés), depois digere-o num vacúolo. Os leucócitos que tratam da fagocitose são os Macrofagos que significam grandes comilões.



Produção de anticorpos




Os linfócitos detectam os corpos estranhos (os antigénios), e produzem anticorpos que os neutralizam. Depois serão os Macrofagos que englobam o complexo através da fagocitose, eliminando o agente patogénico do organismo.

A partir do momento que o organismo entra em contacto com o corpo estranho, os linfócitos produzem os anticorpos e memorizam a informação desses anticorpos para uma próxima vez. Assim, a reacção do organismo é mais rápida ao agente estranho quando este invade o organismo pela segunda vez.

Curiosidade:
É por esta razão que dizemos que certas doenças só se apanham uma única vez, mas a verdade é que desde que se entre em contacto com o agente que provoca a doença, o nosso organismo reage de imediato, produzindo os anticorpos que tem em memória. Deste modo não chegamos a ter os sintomas da doença.

As plaquetas sanguíneas ou trombócitos

Função – ajuda no mecanismo da coagulação do sangue
Forma – irregulares.
Tempo de duração - cerca de uma semana.
Origem - medula vermelha dos ossos.
Propriedades - Mecanismo de Coagulação do sangue

Não são verdadeiras células mas sim fragmentos de outras células, por isso não têm núcleo e têm a sua origem na fragmentação de células presentes na medula vermelha dos ossos.

Mecanismo de coagulação do sangue




1 – A pele sofre uma ruptura e as plaquetas dirigem-se ao local da lesão.
2 - Tendo a capacidade de aderirem entre si, ligam-se umas às outras não deixando o sangue sair.
3 – As hemácias e os leucócitos ficam “presos” às plaquetas. O fibrimogénio (proteína solúvel) passa a fibrina e constitui que forma a crosta da ferida.


Os glóbulos vermelhos, Hemácias ou eritrócitos

Função - transporte de oxigénio e de dióxido de carbono
Forma - regular, discos bicôncavos
Tempo de duração - cerca de 120 dias na corrente sanguínea.
Origem - medula vermelha dos ossos.

Os glóbulos vermelhos são células de forma regular que perdem o núcleo assim que entram na corrente sanguínea.

A hemoglobina contém ferro, ou seja esta acelera a passagem do oxigénio para a corrente sanguínea e facilita a passagem do dióxido de carbono para os alvéolos pulmonares.

Oxi-hemoglobina - transporta o oxigénio dos alvéolos para os tecidos.
Carbo-hemoglobina – transporta o dióxido de carbono dos tecidos para os alvéolos pulmonares.



A Linfa

A linfa deriva do sangue. A sua diferença para com ele é que a linfa não possuí glóbulos vermelhos, ou seja é constituída por leucócitos, plaquetas e plasma. É incolor porque não possui glóbulos vermelhos.

A linfa distribui os nutrientes e os gases para o sangue e depois para as células.

O sangue circula em vasos sanguíneos, ao contrário da linfa que circula em vasos linfáticos quando é circulante em espaços por entre as células quando é intersticial.

Os gânglios linfáticos são dilatações responsáveis pela formação dos linfócitos e estão presentes nos vasos linfáticos, quando estamos doentes eles incham para começarem a produzir os glóbulos brancos que produzem anticorpos.

O baço e o timo também fazem parte do sistema linfático, é neles que se produz a linfa.



Todas as imagens foram tiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/cardioresp.html

Organização dos seres vivos



O ser humano é constituído por uma célula que dá origem ao tecido (conjunto de células), estas vão originar o orgão e por fim o aparelho.

Um sistema é um organismo do ser vivo.

Morfoligia dos orgãos - é o estudo da forma, localização e constiuição dos orgãos.
Fisioligia dos orgãos - é o estudo da função dos orgãos.

Estas imagens foi tiradas respectivamente dos seguintes sites:
www.ehd.org
www.marinalopezp.blogspot.com
www.santalucia.com.br
www.cnaturais9.wordpress.com

domingo, 9 de outubro de 2011

Indicadores do estado de saúde de uma população

Para se conhecer o estado de saúde de uma população existem vários indicadores. Como por exemplo:

• Taxa de mortalidade infantil;
• Esperança média de vida;
• Taxa de doenças infecto-contagiosas;
• Taxa de doenças cardiovasculares.
• Taxa de obesidade.

Taxa de Mortalidade Infantil - relaciona o número de mortes por crianças com menos de 5 anos de vida com o número de nascimentos ocorridos no mesmo período, Expressa-se em permilagem (nº de crianças que morrem por mil nascimentos).



Esta imagem foi adaptada do site:
http://esesba.blogspot.com/

Esperança Média de Vida - é o número de anos que uma pessoa, à nascença, pode esperar viver.



Esta imagem foi tirada do site:
www.leomat.blogspot.com

Taxa de doenças infecto-contagiosas – as doenças infecto-contagiosas como a malária, a SIDA e a tuberculose, são causadas por agentes patogénicos e provocam anualmente milhões de mortes em todo o Mundo.



Esta imagem foi tirada do site:
www.insa.pt

Taxa de doenças cardiovasculares – as doenças cardiovasculares afectam o coração e os vasos sanguíneos. Estão relacionadas com o sedentarismo, o tabagismo, o stress e maus hábitos alimentares.



Esta imagem foi retirada do site:
www.sonatura.com.br

Taxa de obesidade – a obesidade é uma doença em que o excesso de peso afecta a saúde, e desenvolve e agrava outras doenças.



Esta imagem foi tirada do site:
www.emagrecer.pt

Medidas de promoção da Saúde

Para a promoção da saúde há que ter em conta a prevenção.
Há vários níveis de prevenção da saúde: primária, secundária e terciária.

Prevenção primária - está directamente relacionada com as vacinas. A utilização das vacinas permite combater doenças, na sua maioria mortais.

Prevenção secundária - está relacionada com os rastreios, detecção precoce de doenças.
Exemplos de rastreios: higiene oral, visão, colesterol, glicose, hipertensão e muitos outros. Estes rastreios são importantes porque é mais fácil de actuar no início de uma doença, evitando complicações no avançar da doença.

Prevenção terciária - diz respeito à reabilitação da doença.
Exemplos: fisioterapia, programas de reabilitação para tóxico-dependentes e alcoólicos, intervenções cirúrgicas correctivas, etc.

Medidas que promovem a saúde:

• Hábitos individuais de saúde (alimentação equilibrada, higiene corporal, prática de exercício físico);
• Melhoria das condições de higiene e salubridade (ambiente propício à saúde) (recolha e tratamento dos resíduos sólidos, habitações que asseguram as condições de salubridade, eliminação dos focos de contágios, medidas anti-sépticas, tratamento e distribuição da água potável).
• Ordenamento do território e qualidade ambiental (normas da cidade/vilas, aldeias);
• Campanhas de vacinação;
• Rastreios (diagnosticar doenças);
• Campanhas de sensibilização.




Esta imagem foi retirada do site:
www.exerciciofisicoduodifusao.blogspot.com

Saúde (conceito)

• Nas antigas civilizações a saúde estava directamente relacionada com os seres divinos.
A doença era considerada um problema da alma e o feiticeiro/curandeiro através de magia e ervas fazia o seu melhor para tentar salvar a pessoa.

• Os gregos e romanos das antigas civilizações achavam que a doença era o resultado do desequilíbrio de quatro líquidos (o sangue, bílis amarela, bílis negra e fleuma).
Os desequilíbrios vinham de factores externos, como as estações, o tipo de vida e o ambiente.

• Quem veio revolucionar o conceito de saúde foi Hipócrates, um médico grego (séc. V – VI a.C.). As doenças não eram culpa dos deuses, mas sim de causas naturais.
A prática deixou de ser mágica e religiosa e passou a ser fruto da observação directa dos doentes.

• A partir do séc. XV – XVI, os conhecimentos aumentaram devido à prática da dissecação de cadáveres.
O corpo humano passou a ser encarado como uma máquina e a doença a avaria.

Curiosidade: Quando alguém estava muito doente os curandeiros pensavam que o mal estava no sangue, por isso iam a casa das pessoas faziam um corte na pele e deixavam o sangue sair. Se a pessoa morresse era porque a doença era mesmo muito grave.



Esta imagem foi tirada do site:
http://hypescience.com/dez-tratamentos-agonizantes-da-idade-media/

• No séc. IX o conhecimento dos microorganismos provocadores de doença foi fundamental para o combate de doenças como a tuberculose, a raiva e a cólera.
A saúde era entendida como a ausência da doença.

• Só há pouco tempo é que a saúde começou a ser entendida como uma questão individual e uma questão comunitária.
A verdade é que o estado de saúde de um indivíduo pode influenciar a saúde dos outros.

• Já no século XX, 1947, a Organização Mundial de Saúde (OMS), define Saúde como:
“ A situação de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas de ausências de enfermidades.”

sábado, 8 de outubro de 2011

Sucessões Ecológicas

Sucessões ecológicas – são as sucessivas implantações de espécies, que modificam as condições dum determinado local permitindo o desenvolvimento de uma nova comunidade.
Existem três fases até este atingir o seu auge:

Ecésis - É a primeira etapa de uma sucessão ecológica. Engloba a população pioneira (primeiros seres colonizadores) que vai criar condições para a existência de novas espécies.
Ex: cianobactérias e líquenes.

Desenvolvimento - Vão existindo sucessivas transformações e instalação de novos organismos diversos.

Climáx - é quando o ecossistema não se expande mais, atinge o equilíbrio e o seu máximo de extensão.



Esta imagem foi tirada do site:
www.tanyluchetty.blogspot.com

Sucessão primária – é quando uma sucessão ecológica tem início num sistema novo, totalmente desabitado.

Sucessão secundária – é quando se instala pela segunda vez uma sucessão ecológica num sistema que foi destruído por uma catástrofe natural.

Aqui está uma tabela de resumo:



Esta imagem foi tirada do site:
www.ciencias3c.cvg.com.pt

Teias e Cadeias Alimentares

Os seres vivos de uma comunidade são ligados através de sua alimentação.

Cadeia Alimentar: é uma sucessão de seres em que cada um se alimento de outro que por sua vez vai servir de alimento a outro, dentro de um ecossistema. A cadeia mostra a transferência de matéria e energia por meio de uma série de organismos.




Nível trófico é a forma que cada ser obtém alimento num ecossistema. Existem quatro níveis tróficos:

- Produtores – São os seres que produzem matéria orgânica através inorgânica pela fotossíntese.
Ex: plantas.

- Consumidores – são os seres que transformam matéria orgânica em inorgânica.

- Consumidores Primários ou da 1ª Ordem – são os seres que se alimentam directamente dos produtores.
Ex: herbívoros.

- Consumidores Secundários ou da 2ª Ordem – são os seres que se alimentam da 1ª ordem, e vai continuando assim por diante.
Ex: carnívoros.



Esta imagem foi tirada do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/oitavo/ciclo1.html

O homem pode ser consumidor de 1ª,2ª ou de ordem superior.

- Decompositores – Por fim existem os seres que transformam a matéria orgânica em inorgânica através da decomposição. São muito importantes porque devolvem os elementos químicos ao ambiente.

Seres autotróficos – são seres que produzem os seu próprio alimento.
Ex: plantas, produtores.

Seres heterotróficos – são os seres que necessitam de outros seres para sobreviver.
Ex: decompositores, consumidores.

Teia Alimentar – várias cadeias alimentares que se intersectam em pelo menos um ser, dentro dum ecossistema.



Esta imagem foi tirada do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/oitavo/ciclo1.html

A matéria mantém-se constante e a energia vai-se perdendo ao longo da cadeia alimentar.

domingo, 12 de junho de 2011

O meu trabalho ao longo deste ano

Penso que o meu blog está bom e merece nível 5.

Espero que gostem dele...

História duma rocha

Na aula a professora pediu-nos que escrevessemos uma história sobre uma rocha que "nascesse" na astenosfera e acabasse numa bacia de sedimentação transformando-se em xisto até chegar à superfície.

Vou narrar a minha história na 1ª pessoa e a minha rocha vai chamar-se Vulcani.

Espero que gostem!

« Nasci na astenosfera. Sou uma rocha magmática vulcânica e chamo-me Vulcani. O meu pai é um vulcão, é simpático e divertido, mas por vezes fica furioso e explode. Vivo com ele e com os meus irmãos à superfície. O meu nascimento foi atribulado. Nesse dia o meu pai irritou-se de tal maneira que, quase do nada, explodiu-me a mim e aos meus irmãos e irmãs cá para fora.

Uma vez na superfície, cresci e arrefeci durante milhares de anos. Aos poucos e poucos fui sofrendo a erosão e o transporte. Quando cheguei à bacia de sedimentação decidi parar e sedimentei.

À bacia de sedimentação estavam sempre a chegar novas rochas e depressa fiquei com muitos vizinhos. Conheci a Rochi que se tornou a minha melhor amiga. Mas houve um que se destacou, o seu nome era Magno. Desde o primeiro momento senti uma estranha atracção por ele. Começamos a falar e surgiu algo mais do que amizade. Com cada vez mais rochas a chegar ficamos mais juntinhos e compactamos. Passaram-se uns tempos e um dia ele disse-me:
- Vulcani, eu amo-te. Por favor fica comigo.

Eu aceitei imediatamente e assim deu-se a cimentação e ficamos juntos para sempre. Com cada vez menos espaço na bacia de sedimentação houve uma reorientação dos materiais e eu e o Magno ficámos com uma casa só para nós. Como a bacia já não aguentava muito mais deu-se uma depressão e eu e o Magno mudámo-nos para o andar debaixo, onde estava mais calor. Assim tornamo-nos rochas metamórficas.

Como a erosão não pára, havia sempre novas rochas a chegar e passados uns milhares de anos a bacia de sedimentação voltou a ter uma depressão. Tornamo-nos rochas magmáticas numa câmara magmática onde estava muito, muito calor.
Um dia, quando estava a dormir acordei atribulada a mexer e a abanar. Estávamos a entrar em erupção. Estava na hora de voltar à superfície. Assim, durante dias estivemos a fazer força e por fim, depois de muita força explodimos por ali acima. Passamos pela nossa antiga casa, quando éramos rochas metamórficas, e chegamos à superfície.

Foi uma longa viagem, mas agora estou pronta para fazer a viagem outra vez e outra vez.

Rochas e Modelado Cársico

À paisagem formada por acumulação de calcário chama-se Modelado Cársico.

A composição do calcário é o carbonato de cálcio, o calcário forma-se na bacia de sedimentação.

A Espeleologia é Ciência que estuda as grutas e outros fenómenos cársicos.

O calcário é uma rocha sedimentar quimiogénica monominerálica, que se forma por precipitação de carbonato de cálcio. É muito abundante à superfície.

O calcário tem muitas diáclases (fracturas sem movimento). A origem dessas diáclases está relacionada com processos de origem ou com processos tectónicos. Os factos de origem têm a ver com a própria formação da rocha por consolidação (perda de água) e alívio de pressão com erosão das rochas que estão por cima, levando à sua fracturação. Os processos tectónicos estão relacionados com os fenómenos globais de movimentação das placas tectónicas.

É a circulação da água da chuva por essas diáclases que leva ao seu progressivo alargamento, dando origem a formas de relevo características das regiões calcárias: o Relevo ou Modelado Cársico. A carbonatação resulta em bicarbonato de cálcio dissolvido na água. A circulação das águas nas diáclases leva à dissolução do calcário.

CaCO3 + H2CO3 Ca2+ + 2HCO3

Por este processo, as fendas vão-se alargando e ligando umas com as outras, levando à formação de largos canais subterrâneos por onde se dá uma intensa circulação da água. Dum modo geral, as grutas correspondem a zonas alargadas destes rios subterrâneos.



Esta imagem foi adaptada do site:
http://sed.com.sapo.pt/

Elementos da gruta:


Algar - Poços naturais, por vezes muito profundos (cem metros de profundidade) através dos quais as águas de escorrência superficial (chuva) descem para as camadas mais profundas, alimentando os rios subterrâneos. À superfície o seu diâmetro varia de alguns decímetros a 1 ou 2 metros. São as entradas da gruta na vertical. Formam-se pela erosão das diáclases.



Esta imagem foi adaptada do site:
http://www.feriasemportugal.pt

Estalactite - formação que cresce do tecto da galeria para baixo. As gotas dissolvem o carbonato de cálcio e transportam-no. Assim que a gota de água encontra um obstáculo, por acção da força da gravidade, cai e larga o carbonato de cálcio, formando a estalactite.



Esta imagem foi retirada do site:
http://viajeaqui.abril.com.

Estalagmite - formação que cresce da base da galeria para cima. As gotas que caem do tecto da gruta trazem ainda algum carbonato de cálcio e depositam-no na base da galeria.



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Coluna - formação que resulta da junção de uma estalactite com uma estalagmite.



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Galeria - formação que resulta da dissolução da base da camada calcária (horizontal).



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Poço - formação que resulta da dissolução da diáclase da camada calcária (vertical), se tiver comunicação com a superfície trata-se de um Algar.



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Rio subterrâneo - Nas grutas existe sempre um rio subterrâneo que resulta da acumulação da água que se infiltra na gruta.



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Nascente – Tem como origem um rio. É o local por onde a água aparece à superfície.



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Para além das grutas podemos encontrar outros elementos da paisagem calcária (modelado cársico):

Terra Rossa - Argila vermelha que resulta da erosão do calcário.



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Dolinas - Depressões pouco profundas, mais ou menos circulares, com diâmetro variando entre dez a cem metros. Resulta da depressão do calcário. O fundo é revestido de Terra Rossa resultante da acumulação das impurezas dos calcários não dissolvidas pela acção da água da chuva.



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Uvala - Depressão resultante da junção de dolinas.



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Campo de Lápias - Formas rendilhadas em que as rochas calcárias apresentam formas muito diversas resultantes da sua dissolução diferenciada.



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http://ciencias3c.cvg.com.pt/calcario.htm

Polje - Grande depressão aplanada resultante, normalmente, por falhas ou erosão do calcário. Durante o Inverno é comum os poljes inundarem-se e transformarem-se em lagos.



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Marmita de Gigante - São pequenas depressões formadas nos leitos dos rios resultantes de calcário. Os sedimentos sólidos, por exemplo pequenas rochas, que o rio transporta podem ficar aprisionados numa depressão do leito. Estes sedimentos não conseguem libertar-se da depressão mas o movimento da água faz com que os sedimentos escavem, alarguem e afundem as depressões.



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Estas informações foram adaptadas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/rochaspaisag.htm