domingo, 29 de maio de 2011

Tipos de Dunas

As dunas são rochas detríticas móveis.

Existem dois tipos de dunas:
• Dunas do litoral
• Dunas do deserto


Dunas do deserto:

As dunas do deserto têm normalmente a forma de um "croissant", ou de uma meia-lua. Chamam-se a este tipo de dunas Barkane.

Um dos lados da duna é íngreme e o outro é suave. Do lado que sopra o vento a vertente da duna é pouco íngreme.

Os grãos deste tipo de dunas são baços e angulosos, devido à acção do vento que transporta os finos grãos que chocam uns com os outros, ficando cada vez mais pequenos, baços e riscados. As dunas deslocam-se na direcção do vento.

Quando o deserto é assolado por uma tempestade de areia, a paisagem muda drasticamente.

Curiosidade: Já deves ter dado pela poeira que se deposita no teu carro acabadinho de lavar numa pequena chuvada. Pois é, essa poeira vem do Deserto do Shaara.



Esta imagem foi retirada do site:
http://www.mestresdeobra.com/details.php?image_id=157


Dunas litorais:

As dunas litorais são diferentes das dunas do deserto.

As dunas litorais formam-se pela acção das marés e depois são transportadas para o interior pelo vento. Têm forma cónica.
Os seus grãos são brilhantes e redondos. Os vegetais ajudam a fixar a duna



Esta imagem foi tirada do site:
http://defpraiasmatosinhos.no.sapo.pt/Dunas.htm

Dunas Fósseis

Estão inseridas nas dunas litorais. Inicialmente, estas dunas seriam constituídas por grãos de areia "soltos" que se moviam pela acção do vento. Estes grãos foram-se progressivamente fixando e ligando entre si devido à deposição/precipitação de partículas carbonatadas e argilosas que eram transportadas pelas águas que circulavam entre eles. Terá sido deste modo que essa duna consolidou e se preservou até aos dias de hoje, como um fóssil.

Paisagem da Praia

A paisagem da praia é uma paisagem formada por rochas sedimentares móveis.

Para se formar uma praia é necessário existir uma arriba que vai sofrer a erosão e formar rochas sedimentares móveis, que são a areia.

As areias portuguesas são graníticas.



Esta imagem foi retirada do site:
http://www.oesteonline.pt/noticias/noticia.asp?nid=21928

sábado, 28 de maio de 2011

Paisagens vulcânicas

Paisagens vulcânicas
• Ilhas
• Caldeiras
• Fumarolas, géisers, nascentes termais
• Disjunção Prismática


Ilhas

As ilhas vulcânicas são relevos que resultam da acumulação das pillow-lavas, provenientes das várias erupções submarinas, e do material dos quatros tipos de vulcanismo (peleano, estromboliano, havaiano e vulcaniano), quando o vulcão passa a ser aéreo, ou seja, chega à superfície.



Esta imagem foi retirada do site:
megaarquivo.wordpress.com


Fumarolas, géisers, nascentes termais

Quando a câmara magmática está activa, esta aquece as rochas que estão à sua volta. Para as fumarolas, os géisers e as nascentes termais se formarem é necessário um sítio com muita humidade. A água da chuva infiltra-se e ao entrar em contacto com as rochas mais quentes transforma-se em vapor de água.
Este sobe e se existir facilidade na subida irá originar fumarolas.



Esta imagem foi retirada do site:
http://www.fabiopiferi.it/images/_Images/images.htm

Se o vapor não conseguir subir de imediato, arrefece e transforma-se em água podendo originar:
Um géiser (reservatório na vertical).



Esta imagem foi tirada do site:
http://www.educa.madrid.org

Numa nascente termal (reservatório horizontal).



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http://acienciaeomundo.blogspot.com/2009/06/formacao-de-geisers-nascentes-termais-e.html


Caldeira

Forma-se quando um vulcão deixa de entrar em erupção, assim com a sucessão de várias estações da chuva a cratera enche de água e forma a caldeira. Com tanto peso a caldeira abate.

A caldeira é particularmente perigosa quando com o excesso de peso de água a estrutura vulcânica entra em colapso, ou quando o vulcão entra em actividade e expele com muita violência a água retida na caldeira.



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http://www1.ci.uc.pt/geomorf/fotos.htm

Disjunção Prismática

A disjunção Prismática também conhecida por Órgãos Basálticos é uma paisagem típica do basalto.
O basalto ao arrefecer na chaminé e no cone vulcânico fractura-se em prismas hexagonais (quase perfeitos). Com a erosão do cone vulcânicos os prismas aparecem à superfície e vão sofrer erosão, que começa nas diáclases. Com o tempo estes prismas arredondam as suas arestas e vértices e originam uma espécie de tubos que fazem lembrar órgãos de igreja, daí o nome órgãos basálticos.



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https://www.infopedia.pt/mostra_recurso.jsp?recid=571&docid=1543900

Caos de Blocos

O caos de blocos é uma paisagem característica do granito.

Exemplos em Portugal são: Serra da Estrela, de Sintra, Gêres.

Se numa Serra existirem grandes blocos enormes e redondos estes são de granito.
O granito forma-se nas câmaras magmáticas, em profundidade. Ao arrefecer começa a ceder por alívio de pressão e fractura-se em paralelepípedos perfeitos e enormes. Formando assim diáclases (fracturas sem movimento).

Uma vez à superfície a erosão começa a actuar com maior facilidade nas fracturas (diáclases). Os paralelepípedos começam a arredondar pelos vértices e arestas. Os cubos transformam-se ao longo de milhões de anos em esferas.

Os granitos, sendo rochas plutónicas, são muito resistentes à erosão ficam em saliência relativamente ao resto da paisagem formando serras. Estes blocos arredondados, aparentemente dispersos pela serra, constituem o caos de blocos (confusão de blocos).



Esta imagem foi tirada do site:

http://ciencias3c.cvg.com.pt/caos_de_blocos.htm

sábado, 14 de maio de 2011

Ciclo das rochas

O ciclo das rochas existe desde o inicio da história geológica da Terra e, através dele, a crosta de nosso planeta está em constante transformação e evolução.



Através deste desenho verificamos que à medida que a bacia de sedimentação recai, aumentando a sua profundidade, a pressão e temperatura vão aumentando.

Devido à deriva dos continentes, e outros movimentos de modelação do relevo (dobras e falhas) as rochas podem ser levadas a ambientes muito diferentes daqueles onde elas se formaram. Qualquer tipo de rocha (magmática ou ígnea, sedimentar, metamórfica) que sofra a acção de, por exemplo, altas pressões e temperaturas, sofre as transformações mineralógicas e textuais, tornando-se uma rocha metamórfica.



Como se pode observar pela imagem todas as rochas estão interligadas entre si. Temos três grandes círculos maiores e depois dentro destes círculos menores.

Se uma rocha magmática passa por um processo de reorientação dos materiais pode tornar-se metamórfica quando uma câmara magmática começou a arrefecer. As partes exteriores vão solidificar, mas entretanto a câmara volta a estar activa e coze as rochas à volta, incluindo as que outrora faziam parte daquela câmara. Assim estas passam a ser metamórficas.

Uma rocha sedimentar pode transformar-se numa rocha magmática vulcânica quando existe uma câmara magmática activa, que por cima tem rochas sedimentares. Ao entrar em erupção vai formar um vulcão, que ao escorrer lava para cima das rochas sedimentares, vai fundir os seus materiais e cristaliza-los, assim, vão passar a ser rochas magmáticas vulcânicas.


Nota: Estas imagens foram retiradas do site:

http://ciencias3c.cvg.com.pt/ciclodasrochas8.htm